Já convivi com pessoas muito ricas e muito pobres, e, sinceramente? As mais pobres me transmitiram muito mais felicidade. Talvez por estarem satisfeitos com o pouquinho que tem, mínimo para viver sem passar por necessidades. Dia desses fiquei comovida com a história de uma família que saiu da cidade natal e veio para Brasília tentar algo melhor, morando na casa de familiares. Porém, derrubaram a casa deles. Foram parar na rua, um casal e seus dois filhos (uma bebê de 3 meses e um menino de 6 anos). Por incrível que pareça, o menino se mantinha sorrindo, mesmo dormindo na rua, diante de sol e chuva. Isso me fez pensar muito sobre tantas reclamações desnecessárias que nós fazemos diariamente. Nada nunca está bom o suficiente. Estamos nos tornando egoístas em potencial, sem enxergar o próximo com igualdade e sim como um concorrente, aquele que pode tomar sua vaga na faculdade ou no trabalho. Mas não é bem assim, aquela pessoa que por alguma razão foi parar na rua, é alguém igual a você e precisa dos mesmos cuidados. Não um vagabundo como muitos insistem em dizer. Várias delas procuraram muito tempo por um emprego, mas não conseguiram.
Ao invés de reclamar de algo que não está lhe agradando, use o tempo que faria isso lendo um livro, ocupando a mente com outras coisas ou até mesmo tentando mudar esta situação!
Não é o dinheiro que vai nos fazer felizes, ou a falta dele. Somos nós mesmos e as escolhas que fazemos durante a vida.
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